Editora: Forense Universitária
Autor: Martin Heidegger
ISBN: 9788521804116
Disponibilidade: Pronta Entrega
Nº de Páginas: 510
Encadernação: Brochura
Ano: 2007
Editora:Forense Universitária
Autor: Martin Heidegger
ISBN: 9788521804116
Disponibilidade: Pronta Entrega
Nº de Páginas: 510
Encadernação: Brochura
Ano: 2007
Resenha:
As preleções em torno da obra de Friedrich Nietzsche que se encontram traduzidas pela primeira vez para a língua portuguesa no presente livro foram realizadas por Martin Heidegger na Universidade de Freiburg entre os difíceis anos 1936 e 1939. Nessas preleções temos a oportunidade de acompanhar, antes de mais nada, o encontro decisivo de dois dos pensadores mais centrais para todos os desdobramentos ulteriores da filosofia contemporânea. Seria difícil compreender a filosofia do século XX sem a influência corrosiva e libertadora da postura antidogmática de Nietzsche, assim como seria quase impossível imaginar a filosofia do século XX sem a luta heideggeriana contra as sedimentações da linguagem e sem o seu empenho pela constituição histórica de novos projetos de mundo. O que temos aqui, com isso, é uma oportunidade ímpar de acompanhar um real diálogo entre pensadores decisivos, fundamentais. Um diálogo entre pensadores. É disso que se trata basicamente neste texto publicado em dois volumes.
SUMÁRIO:
PREFÁCIO
I - VONTADE DE PODER COMO ARTE
Nietzsche como pensador metafísico
O livro A vontade de poder
Planos e trabalhos preliminares para a obra capital
A unidade entre vontade de poder, eterno retorno
e transvaloração
A estrutura da "obra central"
O modo de pensar nietzschiano como inversão
O ser do ente como vontade na tradição metafísica
A vontade como vontade de poder
Vontade como afeto, paixão e sentimento
A interpretação idealista da doutrina nietzschiana da vontade
Vontade e poder. A essência do poder
A pergunta fundamental e a pergunta diretriz da filosofia
Cinco sentenças sobre a arte
Seis fatos fundamentais a partir da história da estética
A embriaguez como estado estético
A doutrina kantiana do belo. Sua interpretação equivocada
por meio de Schopenhauer e de Nietzsche
A embriaguez como força conformadora
O grande estilo
A fundamentação das cinco proposições sobre a arte
A discórdia provocante entre verdade e arte
Verdade no platonismo e no positivismo. A tentativa
nietzschiana de uma inversão do platonismo a partir
da experiência fundamental do niilismo
Esfera e contexto da meditação platônica sobre a relação
entre arte e verdade
A república de Platão: o distanciamento da arte (mimese)
em relação à verdade (idéia)
O Fedro de Platão: beleza e verdade em uma profícua
"discórdia"
A inversão nietzschiana do platonismo
A nova interpretação da sensibilidade e a discórdia estimulante
entre arte e verdade
II - O ETERNO RETORNO DO MESMO
A doutrina do eterno retorno como pensamento fundamental
da metafísica de Nietzsche
O surgimento da doutrina do eterno retorno
A primeira comunicação nietzschiana da doutrina do eterno
retorno
"Incipit tragoedia"
A segunda comunicação da doutrina do eterno retorno
"Da visão e do enigma"
Os animais de Zaratustra
"O convalescente"
A terceira comunicação da doutrina do eterno retorno
O pensamento do eterno retorno
nas anotações não publicadas
As quatro anotações de agosto de 1881
Apresentação resumida do pensamento: o ente na totalidade
como vida, como força; o mundo como caos
Suspeita ante a "humanização do ente"
A prova nietzschiana da doutrina do retorno
O procedimento supostamente científico-natural no curso da
demonstração. Filosofia e ciência
O caráter da "prova" da doutrina do retorno
O pensamento do retorno como uma crença
O pensamento do retorno e a liberdade
Retrospecto sobre as anotações oriundas do período de
A gaia ciência (1881-1882)
XX Martin Heidegger - NIETZSCHE
As anotações do período de escrita de Zaratustra (1883-1884)
As anotações oriundas do período de A vontade de poder
(1884-1888)
A figura da doutrina do retorno
O domínio do pensamento do retorno: a doutrina do retorno
como superação do niilismo
Instante e eterno retorno
A essência de uma posição metafísica fundamental.
Sua possibilidade na história da filosofia ocidental
A posição fundamental nietzschiana
III - A VONTADE DE PODER COMO CONHECIMENTO
Nietzsche como pensador do acabamento da metafísica
A assim chamada "obra capital" de Nietzsche
A vontade de poder como princípio
de uma nova instauração de valores
O conhecimento no pensamento fundamental
de Nietzsche sobre a essência da verdade
A essência da verdade (correção) como "avaliação"
O suposto biologismo de Nietzsche
A metafísica ocidental como "lógica"
A verdade e o verdadeiro
A oposição entre "mundo verdadeiro e mundo aparente"
remonta a relações valorativas
Mundo e vida como "devir"
O conhecer como esquematização de um caos
segundo um carecimento prático
O conceito de "caos"
O carecimento prático como carecimento de esquemas.
Formação de horizonte e perspectiva
Acordo e cálculo
A essência poetizante da razão
A interpretação "biológica" do conhecimento dada por
Nietzsche
O princípio de não-contradição como um princípio
do ser (Aristóteles)
Sumário XXI
O princípio de não-contradição como comando (Nietzsche)
A verdade e a diferença entre "mundo verdadeiro
e mundo sensível"
A transformação extrema da verdade metafisicamente
concebida
A verdade como justiça
O primeiro caminho
O outro caminho
A essência da vontade de poder. A permanência do devir na
presença
Filosofia
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