A Nação se Concebe por Ciência e Arte

Editora: Revan

Autor: Marcelo Barbosa da Silva

ISBN: 9788571064881

R$42,00
ADICIONAR AO CARRINHO

Disponibilidade: Pronta Entrega

Nº de Páginas: 168

Encadernação: Brochura

Ano: 2013

Título: A Nação se Concebe por Ciência e Arte

Editora:Revan

Autor: Marcelo Barbosa da Silva

ISBN: 9788571064881

Disponibilidade: Pronta Entrega

Nº de Páginas: 168

Encadernação: Brochura

Ano: 2013

Resenha:
Este livro procura mostrar que a formação da ideia de Brasil-nação acompanhou e expressou a formação e o desenvolvimento do país concreto, numa relação que se aproximaria da formulação hegeliana de país para si e país em si. É uma tentativa original e fundamentada de oferecer visão de conjunto do chamado ensaio de interpretação do Brasil durante o século XIX, gênero cujo fiat coincide com o desenvolvimento da ideia de nação, com todo o seu potencial de mobilização cultural e política.

A análise se desdobra a partir de três aspectos: a construção do tema nacional, em Varnhagen; a aquisição de uma linguagem de corte subjetivista, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre ciência e literatura, em Euclides da Cunha. Para ilustrar as mutações e impasses enfrentados por esse tipo de formato ensaístico, ela realça a opção pela abordagem que abrange as seguintes obras de referência: História Geral do Brasil (1854), de Varnhagen, O Abolicionismo (1883), de Joaquim Nabuco, Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha.

A nação se concebe com ciência e arte: Três momentos do ensaio de interpretação do Brasil no Século XIX articula um diálogo entre obras e os autores afastados no tempo, mas ainda inteiramente atuais em suas contribuições estéticas e teóricas. Tudo com vistas a reconstituir o percurso da interpretação do Brasil, principalmente em seu enlace com a chamada questão nacional, finalidade mais ampla do trabalho. Trata-se de texto destinado a transcender os limites do espaço universitário onde teve sua gênese. Especialmente nestes tempos em que a voz das ruas exige - em atos que reúnem multidões - que o país, além de assegurar os espaços de participação democrática e justiça social para seu povo, também seja capaz de construir as condições de exercício da sua independência e soberania.

Sobre o autor: Marcelo Barbosa é advogado, doutor em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ e coordenador-executivo do Instituto Casa Grande. Escreveu - em parceria com Kadu Machado - o livro de ensaios Dissonância - Escritos sobre Música e Outros Ruídos Culturais (Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1998) e, organizou a coletânea de palestras Território Li­vre da Democracia - Os Novos debates do Teatro Casa Grande (Jardim Ob­jeto, 2012). Recentemente, em 2013, lançou o livro de ficção Micronovelas (Jardim Objeto).

Sumário:
Apresentação
Introdução - O ensaio, gênero problemático
1 - A colônia: antes do ensaio, antes da interpretação
1.1. Produção material e consciência nacional
1.2. Presença literária
2 - Varnhagen e o tema nacional
2.1. Questão nacional e literatura
2.2. Da consciência nativista à consciência nacional
2.3. Do romance ao ensaio: mitos de origem
2.4. Varnhagen: compondo a narrativa conservadora
2.5. A História Geral do Brasil
e a trajetória do ensaio de interpretação
3 - Joaquim Nabuco e a linguagem
3.1. A Crítica Liberal
3.2. Joaquim Nabuco e o abolicionismo
3.3. A importância de O Abolicionismo
4 - Euclides da Cunha: arte e ciência
4.1. Os Sertões
4.2. Ciência e literatura em Os Sertões.
4.3. A interpretação do Brasil ao fim do século XIX
5 - Coda.
Apêndice - Nomes e tendências da interpretação do Brasil no Século XX
Notas

Referências

Artes