Ética das Virtudes e Ponderação

Editora: Núria Fabris Editora

Autor: Guilherme Moreira Loures da Costa

ISBN: 9788581750477

R$50,00
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Disponibilidade: Pronta Entrega

Nº de Páginas: 120

Encadernação: Brochura

Ano: 2014

Título: Ética das Virtudes e Ponderação

Editora:Núria Fabris Editora

Autor: Guilherme Moreira Loures da Costa

ISBN: 9788581750477

Disponibilidade: Pronta Entrega

Nº de Páginas: 120

Encadernação: Brochura

Ano: 2014

Subtítulo: Um ensaio sobre a dignidade humana aristotélica

Resenha:
A presente obra destina-se, principalmente, aos juristas. Afinal, seria, no mínimo, bastante insensato pensar que questões existenciais - tais como aquelas atinentes à finalidade da vida humana - passam totalmente ao largo do estudo do Direito. Pelo contrário, elas tangenciam, de maneira mais ou menos explícita, cada discussão travada na seara jurídica.
Não raro, os doutrinadores procuram explicar o fenômeno jurídico partindo de uma conhecida premissa aristotélica - qual seja, a assertiva de que o ser humano é, por natureza, um animal social. Nada mais evidente: os fatos, quanto a este ponto, bastam como prova. O presente trabalho, no entanto, trata de ir além dessa importante constatação, firme na crença de que o grande problema a ser pensado não é tanto a origem do Direito, mas sim, o papel que esta ciência (ou arte?) representa no universo da vida humana. Em que medida os conceitos de virtude e de felicidade - conceitos típicos da Ética Aristotélica - interessam igualmente ao Direito? Ao final, o leitor seguramente perceberá que a filosofia do "estagirita" e o pensamento jurídico guardam relação muito mais íntima do que a simples partilha da tese do "zoon politikon". Com efeito, ousa-se mesmo afirmar: a filosofia de Aristóteles encontra-se, de fato, na raiz da teoria jurídica contemporânea - ao menos, em sua vertente Pós-positivista, ora em construção no ambiente doutrinário.
Não obstante, o leitor notará também que as questões humanas, por serem dotadas de uma riqueza singular, não se esgotam na seara jurídica - e que, portanto, o Direito, como instrumento para a plena realização do ser humano, exerce um papel essencialmente limitado. Eis aqui, quiçá, o mais importante ensinamento de James V. Schall: a ordem jurídica tem os seus limites...


Sumário:

Introdução

I Kant e o princípio da Dignidade da Pessoa Humana
1 Filosofia e Ética em Immanuel Kant
1.1 Pressupostos teóricos - o primado do ser racional
1.2 O sentido da ética kantiana
2. A cultura jurídica da dignidade humana
2.1 A "estrela-polar" do ordenamento jurídico
2.2 O sincretismo da dignidade humana
2.3 Do sincretismo à ponderação de sinais
3 A insuficiência da dignidade "sincrética"
3.1 O realismo metodológico como negação de Kant
3.2 A incômoda persistência de uma fórmula
3.3 A leitura de uma fotografia da humanidade
3.4 Uma dignidade confortável e acolhedora
3.5 Em busca de uma alternativa ao idealismo

II A Ética das Virtudes como fundamento do Direito
1 O grande romance da vida
1.1 Um cenário de contingências
1.2 Atuando no teatro improvisado da vida
1.2.1 As virtudes e a teleologia da ação humana
1.2.2 As virtudes e a psicologia humana
1.3 O juízo de prudência e o conhecimento moral
1.3.1 A sensibilidade e a boa deliberação
1.3.2 A experiência e o conhecimento moral
1.4 O grand finale: a dignidade na vida
2 A Ética das Virtudes e o espírito do Direito
2.1 O raciocínio jurídico e o juízo de prudência
2.2 A experiência e o conhecimento jurídico
2.3 O fim do Direito e o postulado da dignidade humana
Conclusão

Filosofia

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