Título: Princípio do Juiz Natural e sua Aplicação na Lei de Improbidade Administrativa
Editora:Revista dos Tribunais
Autor: Gustavo Senna Miranda
ISBN: 9788520329702
Disponibilidade: Pronta Entrega
Nº de Páginas: 414
Encadernação: Brochura
Ano: 2006
Para se chegar ao tema central do trabalho, o autor parte da conceituação do termo "princípio" e sua importância para o ordenamento jurídico. Analisa o princípio do devido processo legal e os princípios decorrentes de sua vertente processual, na qual se insere o princípio do juiz natural.
Em seguida, após necessária análise dos aspectos materiais e processuais da Lei 8.429/1992, chega ao cerne da questão. Valendo-se da aplicação das regras da Lei de Ação Civil Pública, aborda os aspectos acerca da competência territorial para o julgamento das ações de improbidade. A seguir, dedica atenção especial à competência da Justiça do Trabalho Comum Federal e à problemática do foro por prerrogativa de função para o julgamento dos atos de improbidade administrativa, oferecendo detalhado estudo das suas conseqüências.
SUMÁRIO - Princípio do juiz natural e sua aplicação na Lei de Improbidade Administrativa - Temas Fundamentais de Direito - v. 5
SOBRE A SÉRIE - Antonio José Ferreira Abikair
PREFÁCIO - Marcelo Abelha Rodrigues e Flávio Cheim Jorge
INTRODUÇÃO
Capítulo I - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS. O PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL COMO GARANTIA DE UM PROCESSO JUSTO
Conceito e importância dos princípios no ordenamento jurídico
O princípio do devido processo legal como garantia de um processo justo
Origens históricas do princípio do devido processo legal
Conceituação do princípio do devido processo legal
Divisão do princípio do devido processo legal
Devido processo legal substancial
Devido processo legal processual
Capítulo II - O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Breves notas sobre jurisdição e processo
Breves notas sobre o desenvolvimento do conceito de jurisdição
Princípios norteadores da jurisdição
Indeclinabilidade
Inevitabilidade
Indelegabilidade
Imparcialidade
Juiz natural
Do princípio do juiz natural
Origem do princípio do juiz natural e sua evolução histórica
Relação com outros princípios processuais
O tríplice conteúdo do princípio do juiz natural
Plano da fonte
Referência temporal
Ordem taxativa de competência
O princípio do juiz natural e o Estado Democrático de Direito
Capítulo III - O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL E SUA APLICAÇÃO NA LEI 8.429/92 (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA)
Princípio da probidade administrativa
Da improbidade administrativa
Considerações gerais sobre a corrupção pública e seus efeitos deletérios para a coletividade
Introdução
Corrupção como ilícito de natureza difusa
Das conseqüências da corrupção
Fatores de disseminação da corrupção
Entraves para o combate dos atos de corrupção
Da insuficiência da legislação penal no com bate à corrupção
A Lei 8.429/92 como mecanismo de combate à corrupção e outros atos de improbidade administrativa
Aspectos materiais da Lei 8.429/92
Atos tipificadores de improbidade administrativa
Classificação
Natureza jurídica dos atos de improbidade administrativa
Da natureza não-criminal dos atos de improbidade administrativa
Sujeitos
Sujeito passivo
Sujeito ativo
Sanções
Pausa excursiva: Da medida cautelar de afastamento do cargo
Conclusão
Relação dos atos de improbidade com os ilícitos penais - Concorrência de instâncias
Os atos de improbidade administrativa como interesse difuso
A Lei 8.429/92 como integrante da jurisdição civil coletiva
Ação de improbidade administrativa como espécie de ação civil pública - Breves notas sobre a terminologia "ação civil pública"
Da legitimidade para ação
Legitimidade ativa do ente público interessado
Legitimidade do Ministério Público
Princípio do promotor natural
O princípio do promotor natural e os grupos especializados
A investigação dos atos de improbidade pelo Ministério Público
Principais providências que poderão ser tomadas pelo Ministério Público
Do arquivamento do inquérito civil
Arquivamento e princípio in dúbio pro societate
Arquivamento e improbidade de bagatela
Termo de ajustamento de condutas (transação)
Ajuizamento da ação civil pública
O juiz natural para o julgamento dos atos de improbidade administrativa
Da (in)competência da Justiça do Trabalho
Da competência da Justiça Federal
Competência pelo local do dano
Razões para adoção do critério
Competência territorial ou funcional?
Da prevenção
Da continência com a ação popular
Competência por foro por prerrogativa de função
Conceito e razões que justificam o foro privativo
Desenvolvimento histórico na legislação brasileira
Incidência na atual Constituição de 1988
Previsão na Constituição Federal
Supremo Tribunal Federal
Superior Tribunal de Justiça
Superior Tribunal Militar
Tribunal Superior Eleitoral
Tribunal Regional Federal
Tribunais de Justiça Estaduais
Previsão nas Constituições Estaduais
Da regra da atualidade do cargo, emprego, mandato ou função
Do critério da regionalização
Críticas ao foro por prerrogativa de função
Competência de foro por prerrogativa de função por atos de improbidade administrativa?
Antes ao advento da Lei 10.628/2002
Após ao advento da Lei 10.628/2002
Da inconstitucionalidade da Lei 10.628/2002
Conclusões
Capítulo IV - NOVOS ATAQUES CONTRA O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL NA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - OBSTÁCULOS À SUA CONSAGRAÇÃO
Do equivocado entendimento da não-incidência da Lei 8.429/92 em relação aos agentes políticos
Introdução aos denominados "crimes de responsabilidade"
Definição e sanção
Do sujeito ativo
Da competência para o julgamento dos crimes de responsabilidade
Da tese da não-incidência da Lei 8.429/92 em relação aos agentes políticos que respondem por crimes de responsabilidade
Proposta de emenda constitucional em relação ao foro por prerrogativa de função em atos de improbidade administrativa
Principais obstáculos para a tese de não-incidência da Lei 8.429/92 em relação aos agentes políticos que respondem por crimes de responsabilidade e às propostas de emenda à Constituição Federal
A questão da distinção entre crimes de responsabilidade e atos de improbidade administrativa
A questão do princípio da separação ou independência das instâncias
A questão do perigo de criar terreno fértil para impunidade em face das peculiaridades da Lei 1.079/50
A questão da violação do princípio da isonomia
A questão do risco para a segurança jurídica
O risco de retrocesso social
Da violação ao princípio da vedação da proteção insuficiente dos bens jurídicos fundamentais
A previsão do foro por prerrogativa de função em matéria de improbidade administrativa x o problema do quinto constitucional e o risco de julgamentos políticos
O problema do processo de escolha do procurador-geral
O problema da estrutura dos tribunais
O problema do distanciamento dos tribunais do local dos fatos
O problema da razoável duração do processo
Princípio da celeridade processual
Duração razoável dos processos civis
Duração razoável dos processos coletivos
O foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade administrativa como violação ao direito à razoável duração do processo
O perigo de manobras políticas: a utilização de medidas provisórias para conferir foro por prerrogativa de função
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA